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De Luxemburgo para Portugal: o que aprendemos a alojar talento internacional

Operar em Luxemburgo ensinou-nos disciplina em housing. Estas lições práticas aplicamo-las agora em Portugal.

De Luxemburgo para Portugal: o que aprendemos a alojar talento internacional

Verdade 1: Má sorte em habitação quase nunca é azar

Quando um colaborador:

- Fica numa zona onde não se sente seguro  

- Demora uma hora a deslocar-se para o escritório  

- Vive em modo provisório durante meses  

isso quase nunca é azar. É o resultado de:

- Processos iniciados tarde  

- Decisões tomadas a pensar primeiro em comissão e só depois na pessoa  

- Pouco input real do colaborador antes de fechar a solução  

Verdade 2: Contratos corporativos não garantem boa experiência

Ter contratos com grandes prestadores dá sensação de segurança. Na prática, muitas vezes significa:

- O mesmo inventário reciclado entre várias empresas  

- Pouca flexibilidade para perfis diferentes  

- Colaboradores a sentirem que têm de aceitar o que aparece  

O processo está concluído no sistema, mas a experiência é apenas aceitável.

Verdade 3: As queixas verdadeiras não sobem na hierarquia

Em inquéritos formais, a maioria das pessoas responde aceitável ou bom. O que ouvimos em privado é diferente:

- Queixas sobre zona, ruído e tempo em transportes  

- Sensação de que a casa não foi pensada para viver, apenas desenrascada  

- Comentários como não me posso queixar muito porque a empresa está a pagar  

Este ruído não aparece nos relatórios de relocação. Mas aparece na decisão de renovar contrato ou procurar outra oportunidade.

Verdade 4: Estadia média é um produto à parte

Luxemburgo obrigou-nos a perceber que estadias de 1 a 12 meses são um produto próprio:

- Não é hotel, porque o colaborador precisa de casa, não só cama  

- Não é arrendamento clássico, porque a empresa precisa de flexibilidade e reporting  

- A operação, os contratos e o suporte têm de ser desenhados para este intervalo  

O mesmo aplica-se a Portugal. O mercado é diferente, mas a lógica operacional é a mesma.

O que trazemos de Luxemburgo para Portugal

Da experiência em Luxemburgo trazemos:

- Processos de sourcing e matching testados em contexto difícil  

- Obsessão com básicos como zona, estabilidade e funcionalidade da casa antes de extras  

- Mentalidade housing first em que primeiro garantimos que a casa funciona e depois integramos parceiros de relocação e RH  

Se a tua empresa está a montar ou a rever um programa de relocação para Portugal, estas lições são a base de qualquer solução que funcione além do slide de apresentação.

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