1 mês ou 3? Saiba quanto tempo demora realmente a encontrar casa em Lisboa e Porto e como ajustar a sua política de mobilidade.

Uma das perguntas mais frequentes que recebemos de Diretores de RH e CFOs é: "Quantas noites devemos reservar para o pacote de chegada?". A resposta instintiva, baseada em orçamentos antigos, é muitas vezes "30 dias".
No entanto, em 2025, limitar o alojamento temporário a um mês em Portugal é uma aposta arriscada. O mercado imobiliário mudou e a burocracia necessária para assinar um contrato de arrendamento de longa duração tornou-se mais exigente.
Definir a duração errada cria dois problemas: custos imprevisíveis (extensões de última hora a preços de balcão) e ansiedade no colaborador. Este guia analisa a realidade do mercado para ajudar a dimensionar a sua política de relocation com precisão.
Há cinco anos, um colaborador chegava a Lisboa, passava duas semanas a visitar casas e assinava contrato na terceira semana. Hoje, esse cenário é a exceção, não a regra.
Existem três barreiras que tornam o prazo de 30 dias irrealista para a maioria dos perfis internacionais:
A geografia dita o tempo. O mercado não se comporta de forma igual em todo o território nacional.
Lisboa e Cascais (Recomendação: 2 a 3 meses)É o mercado mais tenso. A taxa de esforço é elevada e a concorrência é feroz. Um colaborador precisa de tempo para entender que, talvez, viver no centro histórico não é viável e ajustar a procura para zonas periféricas. Reservar menos de 60 dias resulta quase sempre em pedidos de extensão de emergência.
Porto e Norte (Recomendação: 1.5 a 2 meses)Embora os preços tenham subido, o stock roda com ligeira maior fluidez do que na capital. Contudo, a burocracia mantém-se. Um período de 45 a 60 dias é o "sweet spot" para garantir uma transição calma.
Interior e Algarve (Recomendação: Variável)No Algarve, a sazonalidade é crítica. Tentar encontrar arrendamento anual durante o verão é quase impossível. Se o colaborador chega em maio/junho, precisará de alojamento temporário até setembro/outubro. No interior, a oferta é escassa, o que pode paradoxalmente aumentar o tempo de procura por falta de opções.
Para quem gere o orçamento, reservar 3 meses à cabeça parece um custo excessivo. A tentação é aprovar 1 mês e "logo se vê".
O problema é que "logo se vê" sai caro. Quando o colaborador chega ao dia 25 sem casa, a empresa é forçada a estender a estadia. Se estiver num hotel ou num Airbnb turístico, essa extensão será feita à tarifa diária de última hora, que pode ser 30% a 50% mais cara do que uma tarifa mensal negociada antecipadamente.
Além do custo financeiro, há o custo de produtividade. Um colaborador stressado com a possibilidade de ficar sem teto na próxima semana não está focado nos objetivos da empresa.
Para equilibrar a previsibilidade de custos com a realidade do mercado, sugerimos três abordagens ao desenho da política:
Na StaysCo, desenhamos as nossas propostas a pensar nesta incerteza. Ao contrário do arrendamento tradicional (rígido) ou da hotelaria (caro), oferecemos flexibilidade híbrida.
Os nossos contratos permitem que reserve, por exemplo, 2 meses, com a tranquilidade de saber que pode estender ou encurtar a estadia com aviso prévio razoável, sem flutuações absurdas de preço. Alojamos a sua equipa enquanto eles tratam do NIF, da conta bancária e da procura da casa perfeita, funcionando como a ponte segura entre a chegada e a instalação definitiva.
Diz-nos o que procuras e em 24 horas mostramos-te casas que se enquadram no que precisas.
