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Alojamento corporativo em Lisboa e no Porto: como as empresas devem pensar as estadias dos colaboradores em 2025

Guia prático para HR, Finance e Procurement pensarem estadias e realocações em Lisboa e Porto em 2025.

Alojamento corporativo em Lisboa e no Porto: como as empresas devem pensar as estadias dos colaboradores em 2025

O primeiro ano em que uma empresa começa a trazer equipas para Lisboa e para o Porto define a forma como vai gerir alojamento corporativo no futuro. As duas cidades parecem simples à distância, mas os mercados são diferentes em termos de preço, disponibilidade e estilo de vida.

Este guia é para equipas de HR, Finance e Procurement que precisam de alojar colaboradores em Portugal e querem responder a uma pergunta simples: como é que devemos estruturar alojamento corporativo em Lisboa e no Porto em 2025, de forma profissional, previsível e respeitando a experiência de quem viaja.

Vamos passar pela forma correta de pensar estas estadias, o que mudou no mercado, o que exigir aos parceiros, as diferenças entre Lisboa e Porto, como desenhar uma política interna e que indicadores acompanhar.

Porque 2025 é diferente para o alojamento corporativo

Em 2025, alojar colaboradores já não é apenas reservar um hotel perto do escritório. Modelos híbridos, projetos internacionais e realocações temporárias tornaram as estadias mais longas, mais frequentes e com impacto direto na retenção de talento.

Ao mesmo tempo, a pressão sobre custos e a necessidade de compliance fiscal e legal aumentaram. Sem uma abordagem estruturada, o resultado é quase sempre o mesmo: decisões ad hoc, pouca visibilidade de gastos, uso intensivo das equipas internas e experiência inconsistente para os colaboradores.

As empresas que tratam o alojamento corporativo como um processo contínuo, com regras claras e parceiros estáveis, ganham previsibilidade financeira, melhor experiência de colaborador e menos fricção operacional.

O que mudou nas estadias de trabalho

Estadias mais longas e mais frequentes

Hoje, três tipos de estadia estão a tornar se dominantes em Lisboa e no Porto:

  • Realocações temporárias
    Colaboradores que vêm para Portugal durante 2 a 6 meses, até encontrarem casa permanente ou até ao fim de um projeto específico.
  • Projetos de média duração
    Equipas que precisam de ficar 1 a 3 meses perto de clientes, hubs tecnológicos ou escritórios.
  • Work from anywhere com enquadramento
    Colaboradores que trabalham a partir de Portugal durante algumas semanas ou meses, dentro de políticas definidas.

Este tipo de estadia fica num espaço intermédio entre hotel tradicional e arrendamento de longo prazo. Obriga a pensar em soluções de mid term housing, normalmente entre 30 e 180 noites.

Expectativas dos colaboradores

Os colaboradores comparam o alojamento corporativo com a sua própria casa e com o nível de conforto a que estão habituados em plataformas de alojamento temporário.

Na prática, esperam:

  • Espaços onde consigam trabalhar com qualidade, com secretária, cadeira confortável e internet fiável.
  • Localizações que evitem perder tempo em deslocações para o escritório ou cliente.
  • Cozinhas equipadas e uma área de estar onde seja possível viver, não apenas dormir.
  • Processos simples, com contratos claros, check in e check out sem fricção e apoio disponível quando algo não corre bem.

Se estas expectativas não forem geridas, o impacto sente se em satisfação, produtividade e retenção.

Pressão por eficiência e compliance

Do lado da empresa, três temas tornaram se centrais:

  • Custos previsíveis
    Evitar reservas dispersas, sobretaxas e extensões decididas à última hora.
  • Compliance fiscal e legal
    Faturas emitidas em conformidade, contratos alinhados com a legislação local e enquadramento correto da despesa.
  • Reputação e experiência de marca
    Garantir que o alojamento escolhido está alinhado com a imagem que a empresa quer passar a colaboradores, clientes e parceiros.

Tudo isto exige mais do que reservas pontuais. Exige um sistema.

O que as empresas devem exigir do alojamento corporativo

Localização estratégica, não apenas central

“Centro da cidade” já não é, por si só, o melhor indicador. O que interessa é a relação entre localização, tempo de deslocação e tipo de projeto.

Pontos a considerar:

  • Proximidade aos escritórios da empresa, do cliente ou a hubs empresariais relevantes.
  • Acesso a transportes públicos, incluindo metro, autocarros e comboios.
  • Acesso rápido a vias principais para quem usa carro.
  • Serviços essenciais num raio de 5 a 10 minutos a pé, como supermercado, restauração e ginásio.

A decisão ideal equilibra tempo médio de deslocação, qualidade da zona e custo por noite.

Flexibilidade contratual real

Planos mudam com frequência. Um parceiro de alojamento corporativo deve oferecer:

  • Possibilidade de prolongar ou encurtar estadias com regras de penalização claras.
  • Opção de trocar de apartamento ou cidade se o projeto mudar.
  • Modelos de faturação adaptados à forma como a empresa lê os seus custos: por colaborador, projeto, centro de custo ou país.

Quanto mais clara for esta flexibilidade à partida, menos conflitos existem no momento em que é necessário ajustar uma estadia.

Experiência do colaborador no centro

Alguns elementos deveriam ser padrão em qualquer solução para empresas:

  • Internet de alta velocidade testada e documentada.
  • Espaço de trabalho adequado, com iluminação suficiente e ergonomia básica.
  • Limpeza e manutenção com frequências e tempos de resposta definidos.
  • Apoio local para questões práticas, desde problemas técnicos até pequenas emergências.
  • Informação clara antes da chegada, com instruções de acesso e contacto.

A experiência de alojamento influencia diretamente a forma como o colaborador recorda o projeto e a empresa.

Transparência de custos e reporting

Para Finance e Procurement, o parceiro ideal deve:

  • Consolidar informação de todas as estadias em Lisboa e Porto, com detalhe por colaborador e projeto.
  • Emitir faturas com dados completos, que se integrem facilmente em ERP ou ferramentas de gestão de despesas.
  • Disponibilizar histórico de preços e ocupação, para suportar negociações e decisões de política.

Sem reporting consistente, o alojamento corporativo torna se uma “linha opaca” no orçamento.

Lisboa e Porto não são a mesma realidade

Lisboa: pressão de preço e dispersão geográfica

Em Lisboa, o mercado é mais pressionado, em especial:

  • Nas zonas centrais e turísticas.
  • Perto de hubs empresariais e tecnológicos.
  • Nas áreas com melhor ligação ao aeroporto.

Consequências práticas:

  • Necessidade de planear estadias críticas com maior antecedência.
  • Importância de ter parceiros que conseguem garantir disponibilidade em períodos de pico.
  • Vantagem em considerar bairros bem servidos, mas ligeiramente fora das zonas de maior pressão, para equilibrar custo e qualidade.

Porto: equilíbrio entre custo, qualidade e proximidade

No Porto, o equilíbrio entre preço, qualidade e localização é, em geral, mais favorável, embora a procura também esteja a aumentar.

Aspectos a ter em conta:

  • Boa oferta em zonas empresariais como Boavista, Matosinhos e áreas adjacentes.
  • Maior probabilidade de encontrar apartamentos com boa relação preço espaço.
  • Possibilidade de construir políticas ligeiramente diferentes das de Lisboa, com tetos de custo adaptados.

Para empresas que trabalham nas duas cidades, faz mais sentido desenhar guidelines específicas do que aplicar uma política única e rígida.

Como desenhar uma política de alojamento corporativo para 2025

Definir para que tipos de estadia a política se aplica

Uma política eficaz começa por clarificar o âmbito:

  • Realocações temporárias, por exemplo entre 30 e 180 dias.
  • Projetos em cliente com estadias superiores a um determinado número de noites.
  • Onboarding de colaboradores internacionais.
  • Estádias prolongadas de executivos e equipas de projeto.

Cada categoria pode ter regras de tipologia, duração mínima e plafonds distintos.

Estabelecer níveis de padrão por função e senioridade

Sem cair em desigualdades injustificadas, é útil estabelecer:

  • Tipologias mínimas por situação, por exemplo T0 para estadias individuais curtas, T1 ou T2 para realocações com família.
  • Limites máximos de custo por noite ou por mês, diferentes para Lisboa e Porto.
  • Critérios de localização, como tempo máximo de deslocação até ao escritório ou cliente.

O objetivo é reduzir negociações caso a caso e garantir consistência entre equipas.

Definir responsabilidades e processo interno

A política deve responder, de forma simples, a três perguntas:

  • Quem pode iniciar o pedido de alojamento: HR, People, Procurement, manager de equipa ou o próprio colaborador.
  • Quem aprova, com base em que valores e com que limites.
  • Qual é o fluxo padrão: pedido, recolha de opções, aprovação, reserva, onboarding, fatura, feedback.

O parceiro de alojamento corporativo deve encaixar diretamente neste fluxo, com um ponto de contacto claro e tempos de resposta acordados.

Indicadores que People, Finance e Procurement devem acompanhar

Uma abordagem madura ao alojamento corporativo assenta em dados.

Indicadores essenciais:

  • Custo total por colaborador realocado, por cidade e por período.
  • Custo médio por noite, segmentado por tipologia, tipo de estadia e cidade.
  • Tempo médio de resposta e de confirmação de reserva após o pedido inicial.
  • Frequência e impacto de extensões de estadia, incluindo custos adicionais.
  • Nível de satisfação do colaborador, medido através de um inquérito simples após a estadia.

Com esta informação, é possível ajustar plafonds, renegociar condições e justificar decisões junto da gestão.

Como a StaysCo pode ajudar em Lisboa e no Porto

A StaysCo trabalha precisamente neste espaço entre estadias de hotel e arrendamentos tradicionais, focada em empresas que precisam de alojar pessoas em Portugal.

Elementos chave da proposta:

  • Rede de apartamentos e alojamentos selecionados para uso corporativo em Lisboa e no Porto, com critérios de conforto, conectividade e localização.
  • Processo centralizado de pedidos e reservas, que substitui dezenas de contactos e plataformas isoladas.
  • Flexibilidade para adaptar estadias à realidade dos projetos, com regras claras para extensões, trocas e cancelamentos.
  • Faturação pensada para equipas de Finance e Procurement, com detalhe por colaborador, projeto e centro de custo.
  • Reporting consolidado, que permite às equipas acompanhar custos, ocupação e padrões de utilização.

O objetivo é simples: transformar alojamento corporativo em Lisboa e no Porto num processo previsível, governado por dados e alinhado com a estratégia de pessoas da empresa.

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